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Oi enfrenta desafio para disseminar Oi Paggo

A facilidade e a segurança ao efetuar pagamentos por celular ou smartphone podem despertar a atenção do consumidor e se mostrar uma boa alternativa ao tradicional cartão de crédito. Essa é a grande aposta da Oi para promover o seu Oi Paggo. Com 153,67 milhões de usuários de telefonia móvel, o mercado brasileiro mostra ter espaço para o novo sistema, mas ainda é preciso superar algumas dificuldades.

Para isso, a Oi iniciou uma nova fase de investimentos em 21 municípios que possuem o serviço e tem grande parte da população como cliente da operadora para aumentar o número de estabelecimentos credenciados ao Oi Paggo. A intenção é reforçar a rede de atuação nos locais em que a presença das bandeiras de cartões de crédito tradicionais é limitada, como estabelecimentos de pequeno porte e profissionais liberais.

Em 2007, eram três mil estabelecimentos cadastrados somente no Rio de Janeiro. Atualmente, há 72 mil em todo país. Por outro lado, apenas 60 mil clientes usam o serviço ativamente, 200 mil estão cadastrados e 400 mil usam a ferramenta para pagar a conta do celular através do débito automático, ou para recarregar o celular pré-pago. Isso, numa base de clientes superior a 25 milhões de usuários.

Clientes gostam, mas aceitação no varejo é baixa
O maior problema para o cliente ativo é a área de cobertura do serviço, que ainda abrange poucos estabelecimentos. Por isso o foco nos 21 municípios que ficam no Norte, Nordeste e Sudeste. “Queremos trabalhar numa área definida e construir uma rede de aceitação adequada. O cliente adora o produto. A única restrição que ele tem ao produto é a baixa aceitação dos lojistas”, aponta Roberto Rittes, Diretor de Meios de Pagamento da Oi.

Além de convencer os lojistas das vantagens do serviço, o desafio de informar o consumidor sobre o funcionamento do Oi Paggo também é grande. “O nosso site, material de comunicação, panfletos mostraram como funciona. É menos aculturar e mais informar, porque na hora que ele entende, ele gosta”, afirma Rittes. A opção de recarga pelo próprio celular é o chamariz para os consumidores que, em sua maioria, tem até 34 anos e pertencem à classe C.

O serviço, por enquanto, é apenas para clientes da Oi, mas há viabilidade técnica para outras operadoras. “A grande maioria da classe C tem um cartão de crédito para um uso diferente das classes A e B. É para um uso muito específico durante o mês: a compra do supermercado, a compra de um bem durável. A gente quer, a médio prazo, transformar o Oi Paggo num cartão de uso mais freqüente. Nós já temos uma bela vantagem: o celular está sempre com ele”, conta o Diretor da Oi.

Inovação
Há dois anos, a Oi era pioneira ao apresentar o Oi Paggo. As ações de Marketing reforçavam o lançamento e focavam na modernidade, introduzindo no Brasil o conceito de mobile payment, praticado em países desenvolvidos, especialmente no Japão e nas Filipinas.

Até hoje, o sistema não tem registro de casos de fraude ou de clonagem e se apresenta mais seguro do que os cartões tradicionais, pois para concluir a transação o cliente precisa digitar uma senha pessoal a partir de seu próprio celular. Ainda há o controle de gastos que avisa por meio de mensagem, a cada compra, quanto a pessoa já gastou e quanto ainda possui de crédito. Há ainda vantagens como conforto e praticidade. “Posso mandar a farmácia entregar um remédio em casa para o meu filho e pagar de onde eu estiver”, informa Rittes.

O mobile payment espera despertar o interesse dos estabelecimentos comerciais por vantagens como a taxa de administração menor do que a praticada atualmente no mercado e a ausência do aluguel do terminal de pagamento (POS). Mesmo os lojistas que ainda não entendem o funcionamento do Oi Paggo demonstram interesse por perceberem o celular como uma tecnologia do futuro para efetuar pagamentos. “Ainda tem a variável financeira. O estabelecimento normalmente gosta da proposta que a gente faz, sem aluguel, com uma taxa baixa”, diz Rittes.

Fonte: Mundo marketing

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