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Marketing Viral: utliize bem

Como um vírus, a ideia do marketing viral é se espalhar com proporções similares às de uma epidemia, alcançando um grande número de pessoas a baixos custos. O processo pode funcionar no famoso ‘boca a boca’ ou por meio da internet. E-mails, sites, blogs e páginas de relacionamento são excelentes veículos para espalhar o vírus da informação. Para as organizações do Terceiro Setor, pode ser uma grande ajuda, já que é simples e, se bem utilizado, bastante eficaz.

Explorar redes sociais já existentes é o foco do marketing viral, que tem como meta divulgar marcas e práticas que possam ser replicadas. A estratégia é pedir a outros indivíduos que passem adiante uma mensagem, o que gera oportunidades diversas. Essa atitude demanda menos energia, e espera-se que isso se torne uma bola de neve, no bom sentido da expressão.

A teoria do “Mundo Pequeno”, publicada em 1967 pelo psicólogo norte-americano Stanley Milgram, foi a base do conceito do marketing viral. Mais tarde, o estudo ficou conhecido como os “seis graus de separação”, já que mostrou que este é o número máximo de contatos necessários para criar uma ponte entre duas pessoas em qualquer lugar do planeta. Assim, se seis contatos são suficientes para atingir qualquer pessoa no mundo, cada ser humano se torna um importante canal de comunicação. Atualmente, com o uso da internet, esses contatos ficaram ainda mais simples. Um bate-papo informal pode ‘vender’ uma causa ou uma marca e, pela teoria do mundo pequeno, esse assunto será facilmente expandido de maneira exponencial.

Como utilizar o marketing viral no Terceiro Setor?

Investindo pouco ou, às vezes, nada, é possível divulgar sua causa por meio desta ferramenta. Mas é importante tomar cuidado com o público que se quer atingir, para que suas mensagens não sejam consideradas inoportunas e inconvenientes. Se isso acontecer, os destinatários podem classificar seus e-mails como spam e ter uma imagem equivocada de sua organização. Afinal, assim como a boa imagem da organização pode ser transmitida com a velocidade de uma epidemia, a imagem ruim também pode.

Para investir sem erro nessa poderosa ferramenta, confira a seguir os sete princípios do marketing viral, que podem ser aplicados facilmente em organizações do Terceiro Setor.

1) Ofereça um produto ou serviço de valor para seus prospectores. Esse quesito baseia-se na oferta de produtos ou serviços gratuitos. Para instituições, pode ser colocado em prática de outra maneira, por meio de campanhas. Um exemplo é vender produtos que gerem renda à instituição e sensibilizar os receptores em relação à causa.

2) É preciso ser bem definido e de fácil transmissão. Os meios pelos quais a mensagem passa devem ser fáceis de serem replicados. Assim, é interessante utilizar e-mails e sites gratuitos. É importante que o conteúdo da mensagem seja simples e curto, para que não fique pesada.

3) Capacidade de crescer rapidamente. A mensagem deve ser retransmitida rapidamente para que, quando os usuários começarem a utilizar o serviço, possam promovê-lo e colocar em prática o marketing viral.

4) Comportamentos comuns. O ‘vírus’ deve causar um apelo às emoções humanas, especialmente no Terceiro Setor, gerando a vontade de passá-lo para frente.

5) Redes de comunicação já existentes. Aproveite as redes já existentes, como grupos de amigos, familiares e colegas de trabalho, que podem facilitar a transmissão de mensagens para um maior número de pessoas.

6) Recursos de terceiros. É possível colocar textos ou imagens em outros sites, por meio de parcerias. Alguns sites permitem que isso seja feito até gratuitamente.

7) Baixo custo. O ideal é que o único custo no marketing viral seja o da criação do que será transmitido. Quanto mais leve e divertido for, mais chances terá de ser replicado. Atualmente, há a estratégia de criar jogos interativos que prendem a atenção e divertem o receptor.

Com o mundo da internet e a interatividade cada vez mais em alta, não haveria melhor momento para colocar em prática esse tipo de comunicação. Graças à existência de sites gratuitos e com grande número de acessos, como Orkut, Twitter, Google e YouTube, é possível divulgar ações sem gastar nada. Além disso, os sites das próprias instituições devem ser ferramentas práticas, que permitam a comunicação ágil e que demonstrem a transparência e credibilidade da organização.

Por Marcio Zeppelini (consultor em comunicação e marketing para o Terceiro Setor, editor da Revista Filantropia, produtor editorial pela Universidade Anhembi Morumbi e diretor executivo da Zeppelini Editorial & Comunicação)
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