E o Kazaa voltou a dar o ar da graça na web. Um dos maiores ícones da história musical de download P2p, o serviço desenvolvido pelo sueco Niklas Zennstrom e pelo dinamarquês Janus Friis confirmou o seu retorno com um mesmo fim, mas com um outro comportamento.
Sem data oficial para o lançamento de seu novo site, Kazaa garante seguir as leis de direitos autorais. Ou seja, de vilão tornou-se o novo aliado das gravadoras. A ferramenta musical começa a funcionar nesta semana – em fase Beta (experimental) – e com uma característica peculiar de boas startups, como o Spotify e Hulu: restrito.
Kazaa será voltado apenas e exclusivamente ao público norte-americano. A idéia partiu da Brilliant Digital Entertainment, que detém os direitos do serviço musical e faz uma política do mais do mesmo quando se trata de músicas na web: serviço de assinatura que oferece música e toques de celular com artistas de grandes gravadoras, como EMI e Warner.
Kazaa trilha o mesmo caminho de nichos como o seu e não traz nenhuma novidade. Logo, não acredito no projeto. Empresas como a Brilliant devem saber que música não é um cunho musical de exclusividade na internet. Serviços restritos e pagos devem ser sinônimos de conteúdos exclusivos.
Por isso que sou a favor de modelos híbridos, um mix de conteúdo pago e aberto, como o jornal norte-americano Wall Street Journal faz: é voltado a um público específico que só vai ter a informação que quer neste ambiente. O mesmo acontece com o Hulu. Quanto mais específico, melhor.
Kazaa dá murro em ponta de faca. Last.fm e Blip.fm estão aí para contar a história. Kazaa só mostra que volta menos rebelde e mais Napster.
derepente.com.br
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