A cada dia vemos empresas nascerem no nada e gigantes que
acabam indo para o nada. Essa semana recebi a noticia que a Kodak uma gigante
do mundo da fotografia entrou em concordata. Ual!
Veja meu pai não é fotografo profissional mas gosta muito
de fotografar, então desde pequeno cresci em meio aos negativos e o hábito de
sempre comprar, revelar e buscar filmes. Um clico vicioso que nunca parecia ter
fim. Até que em 1999 fui apresentado a Mavica, uma câmera digital que não
utilizava memória interna mais sim disquetes para armazenamento, já um grande
salto, na seqüência uma câmera digital Samsung, à época uma
coisa impressionante.
Veja passei por todas essas evoluções, meu pai ainda
continua com a sua máquina “analógica” feliz da vida.
Mas o que analiso desse fato, uma da constatação diária
atualmente, o mundo esta evoluindo em uma velocidade que até grandes
corporações como uma Kodak, perde o timing e fica fora do jogo.
Elejo como fato importante para essas situações acontecerem,
a síndrome do “eu sou o maior e melhor”, essas grandes corporações sentam em
cima da sua Grande Idéia e não evoluem. A luz desse fato podemos também falar
sobre a BlockBuster que dominava o mercado de locação de filmes, que perdeu o
timing da locação on-line e hoje corre atrás para recuperar o prejuízo competindo
com empresas como Netfix, entre outras,
que estão investindo alto nesse segmento.
Resta a Kodak um nicho de mercado pequeno em comparação algo
mercado que tinham, os profissionais no ramo (apenas o que não se
renderam ao digital).
Mas quero ir mais afundo nesse assunto e dizer que hoje
essas grandes empresas competem com concorrentes que nem eles imaginavam a
menos de 2 anos. Um exemplo claro disso, a meu ver, é o Instangr.am que transformou qualquer pessoa em
uma fotografo “profissional” passível de colocar filtro e perspectivas nas
fotos do dia a dia.
Revelar? Pra que? Tudo é hospedado em serviços on-line e até
mesmo nas redes sociais. Quer conferir, basta ver a timeline da pessoa e
pronto.
Sim a Kodak poderia ter se direcionado então para o mercado
digital, se especializado em máquinas digitais.
Claro!
Porem esse mercado seguindo
a evolução que já comentei é a próxima “bola da vez” a ver suas estruturas
abaladas.
Porque?
O que uma câmera fotográfica faz, que um celular ou smartphone
não faz?
Pense nisso.
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